quarta-feira, 25 de abril de 2007

Amar é ofensa!?


Tenho pensado muito nos últimos dias sobre o significado do amor, não da palavra amor, mas sim do sentimento Amor.

Como tinha dito no meu primeiro post, ia chegar a hora de expressar realmente minhas idéias. Elas podem chocar alguns, podem me achar meio radical, mas é a forma que encontro de ser ouvido e de tentar impor um pouco de respeito. Então vamos lá:

Esse vídeo abaixo vai mostrar o que eu to tentando dizer, vejam e continue a leitura a seguir:




Como diz o título, “Amar é ofensa!?”, desde quando demonstrar amor, carinho, afeto é ofender as pessoas. Por acaso, quando um homem e uma mulher se beijam na sua frente eles estão te ofendendo? Quando um casal de idosos andam de mãos dadas na rua, estão te desrespeitando? Será que demonstrações de carinho em público é falta de respeito com os outros?

E quando isso acontece dentro da sua casa?



Sei que não é de hoje que o preconceito existe. Sei também que não é só contra o homossexualismo. Também sei que ainda não existe a tão almejada liberdade para a minoria.

Mas será que tenho que agüentar tudo calado! Será que nem expressar o que sinto eu posso mais! Quando eu era “normal”, minha opinião valia ouro, era o verdadeiro exemplo de homem de família. Desde quando isso mudou? Só porque de repente assumi minha orientação sexual?

Será que sou doente? Tenho problemas psicológicos? Será que é transmissível?

Acho que não né! A maioria das pessoas que conheço não tem medo de mim, nem vergonha de dizer que é meu amigo, ou de andar ao meu lado! Claro que essa maioria não sabe da minha orientação. Mas se soubessem, seria igual a quem me conhece e diz que me ama, e que me aceita, e blábláblá!!!

Aceitar! Outro significado que preciso encontrar, porque aceitar pra mim é diferente do aceitar dos outros. Você aceitaria o seu filho dormindo com a namorada em sua casa, e de madrugada ouviria os barulhos dos dois transando freneticamente, e de manhã você diria, esse é meu filho... macho...

Agora, seu filho é gay, até ai tudo bem, mas beijar e transar com o namorado em casa, não pode, é falta de respeito com as pessoas, os vizinhos vão saber, as crianças não podem ver, é muito feio.... PESADO!!!



Mas o que me deixa triste não é a minha família, amigos ou a sociedade me aceitar como eu mereço, e sim a própria minoria, os discriminados, os negros, os doentes, os homossexuais, os diferentes não aceitarem a si mesmo.

Sabe o que é feio? Deixar de ser feliz, pra mostrar aos outros o que os outros querem ver. Deixar de ser você para ser o que a sociedade lhe impõe. Isso, aliás nem é feio, é HORROROSO.

Logo que me “descobri”, rsrsrss, me disseram para não me mostrar demais, para ser reservado, pois muita gente não aceitaria, que a sociedade é muito preconceituosa. Isso tudo eu já sabia. E que também eu iria sofrer. Mas sabe o que aconteceu? O inverso... a sociedade me “aceitou”, mas as pessoas que me amavam (pelo menos é o que diziam), estas sim não me aceitam, e o que é pior, nem sequer me respeitam.

Estou triste, muito triste, mas não por mim, não pelo respeito que havia conquistado enquanto “macho”, mas por ter perdido este, por ser gay!

Sou Homem com “H” maiúsculo, e não foi minha orientação sexual que mudou isto, e sim o preconceito e o egoísmo dos que me rodeiam que mudaram.

Bom termino por aqui, mas deixo um recado a todos que lerem este post:

A liberdade e a felicidade é algo que se luta para conquistar, que se batalha, de suor escorrer pelo seu corpo. E isso eu não abro mão, e espero que vocês também não deixem isso acontecer.

EU NÃO MUDEI! MINHA OPÇÃO SEXUAL SIM. MAS A INVEJA DOS OUTROS DE ME VEREM FELIZ, IMPEDEM MINHAS ASAS DE SI ABRIR PARA QUE EU POSSA VOAR LIVREMENTE!

SIMPLES ASSIM.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

AMOR E SEXO


Assunto polêmico. Um consegue viver sem o outro? Claro que sim, o sexo! Mas e o amor? Este sobrevive num relacionamento sem sexo? Só sei que, sexo sem amor é bom, mas não é o melhor, e amor sem sexo, como diz a música da Rita Lee, é amizade. Um consegue sobreviver sem o outro, mas não é completo!

Discussão inflamada entre jovens casais, ainda mais nos dias de hoje, onde qualquer problema ou situação incomoda pode extressar as pessoas, esfriando assim o relacionamento.

Complicado! E quem sou eu pra falar desse assunto, acho que não tem ninguém com a devida faculdade pra dizer o que é certo ou errado, o que deve ser feito ou não em relação ao sexo, e principalmente em relação ao amor.

Mas uma coisa vamos combinar, quando os dois andam juntos é perfeito..., mas como nada é perfeito, a coisa mais difícil é vê-los juntos.

O amor e o sexo, é como se fosse o Sol e a Lua. A coisa mais dificil é vê-los juntos, podem até ficar por perto, mas juntos mesmo só quando acontece o eclipse, e ai o mundo para pra ver aquela maravilha da natureza.

Amor e Sexo
Rita Lee

Amor é um livro

Sexo é esporte

Sexo é escolha

Amor é sorte

Amor é pensamento, teorema

Amor é novela

Sexo é cinema

Sexo é imaginação, fantasia

Amor é prosa

Sexo é poesia

O amor nos torna patéticos

Sexo é uma selva de epiléticos

Amor é cristão

Sexo é pagão

Amor é latifúndio

Sexo é invasão

Amor é divino

Sexo é animal

Amor é bossa nova

Sexo é carnaval

Amor é para sempre

Sexo também

Sexo é do bom...

Amor é do bem...

Amor sem sexo,É amizade

Sexo sem amor,É vontade

Amor é um

Sexo é dois

Sexo antes,

Amor depois

Sexo vem dos outros, E vai embora

Amor vem de nós, E demora

Amor é isso,

Sexo é aquilo

E coisa e tal...

E tal e coisa...

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Mudar: Um Imperativo

A palavra de ordem em todo mundo hoje é mudar. Assim, temos testemunhado, num curtíssimo espaço de tempo, modificações profundas de toda espécie: políticas econômicas, geográficas, ideológicas e sociais, para citar algumas
Mas o que é efetivamente mudar?
Para muitos, mudar resume-se em fazer coisas que sempre fizeram, talvez com mais empenho.
Para outros mais ousado, mudar significa apresentar alguma variações em torno dos mesmos velhos temas. Mestre nesta arte tem sido, por exemplo, nossa indústria automobilística. Refazer (ou maquilar) pode ser criativo, mas ainda não é mudar.
Mudar é repensar o próprio processo de pensar!
Se você está achando difícil entender, imagine na pratica! Mudar é, via de regra, um ato indesejável, desconfortável, que quase sempre gera insegurança e apreensão. No momento atual, mudar está sendo particularmente traumático e complexo, porque está acoplado uma nova dimensão: a percepção de que mudar não é um ato que se fundamenta tão somente no saber ou no conhecer, tal qual os entendemos, mas, sobretudo, no repensar dos mesmos.
Se pensar é existir e ser, da decorre que, para pensar de outro modo, torna-se necessário sermos diferentes do que temos sido ate aqui. Pode-se-ia dizer, exagerando um pouco, que talvez seja chegada a hora de questionarmos paradigmas, estereótipos e modismos ate agora considerados intocáveis, e passarmos a adotar e exercitar, com veemência, alguns paradoxos ate há pouco inconcebíveis.
Exemplificando: quantas vezes, diante de um problema, você ja não teve a sensação de estar dando um passo a frente e dois atrás? Frustrado, só lhe restava a certeza de que, nesta toada, nunca avançaria ate chegar à solução. Ledo engano! Tente virar as costas. Descobrirá que, andando aparentemente para trás, você estará de fato, indo para frente!
Precisamente ai reside o grande obstáculo à mudança: convencer a nossa própria cabeça ( que é onde toda mudança necessariamente começa) de que ela precisa reformular alguns de seus princípios e muitos do seus valores.
É como ter que "chutar o pau da própria barraca" dentro da qual estamos! É sofrido, doido, mas imprescindível.
Por outro lado, é gratificante e pode ser ate divertido. Ao vasculharmos velhos conceitos sob um novo enfoque, percebemos a existência de perspectivas e soluções nunca imaginadas, e nos descobrimos, repentinamente, libertos de muitos preconceitos que nem sequer imaginávamos ter!
Mudar é prepararmo-nos para vencer num mundo cada vez mais competitivo e cansado de "mesmices". É contribuir para melhorar a qualidade de nossa própria vida.
Apenas isto ja seria suficiente para que mudar fosse imperativo!
Texto de Simon M. Franco

Estão espiando