Fui obrigado a fazer um novo post para responder ao único comentário da postagem anterior. Peço desculpas se ofender alguém, mas saiba que não é a minha intenção.
Esta postagem é especial e não terá outras do gênero, só a fiz para colocar alguns pingos nos iisss.
“Ensaio sobre a ignorância”
Meu amigo Bardo, respeito seu ponto de vista, e sua maneira de ver a vida, contudo, não concordo!
Pra começar, já discordo do título de seu comentário “A ignorância é uma benção”. Não sei se reparou, mas a maioria de minhas postagens são assuntos polêmicos para levar o leitor a pensar, e em nenhuma delas há uma conclusão. Mas, no entanto, coloco meu ponto de vista.
Há um tempo atrás, um grande amigo me aconselhou, “se for criticar procure saber mais do assunto ou pessoa a ser criticada”. Então a partir daí, passei a estudar qualquer coisa que discordo, uma vez que, se algum dia tiver que discutir sobre este, eu possa estar á altura para tal.
Nunca critiquei nenhuma pessoa neste blog, uma vez que, seria muito sério criticar alguém, sem no mínimo conhecê-la bem. Procurar entender o porquê de sua posição, e estudar o que a levou a ter tal entendimento. Sabe, tentar ver de todos os ângulos possíveis, para não ser injusto com ela e com você mesmo.
Então discordo que a ignorância é uma benção, eis que, é por causa dela, que o mundo está como está.
Durante todo o seu comentário você me criticou, expondo o que achava sobre mim, ao dissertar sobre religião, uma vez que, segundo você, não tenho. E que, como posso eu criticar uma religião que está abrindo as portas para o mundo gay, se sou eu que reclamo da aceitação da homossexualidade. E continua, expondo minha ignorância sobre a religião e minha falta de respeito sobre elas.
Você fala sobre a minha ignorância sobre religião, o que eu ando fazendo de especial, e que deveria procurar uma que me enriqueça e me ensine a ser melhor, e ainda diz que as minhas criticas não são construtivas.
Bom... como todo bom viado diz: “TO BEEEEGEEEEE” . Vou tentar ser o mais claro, carinhoso e respeitador possível em minha defesa, porque acho que tenho o direito de me defender.
Meu amigo Bardo, você me conhece? Sabe qual a minha religião? Acho que não, porque, uma vez, além de nos conhecermos a pouco tempo, nem sequer nos vemos com frequência.
Mas isso pode ser concertado, e estou aberto a termos uma amizade mais fraternal e mais próxima, como sempre estive disposto.
Ao contrário do que você acha, não sou nenhum leigo em religião, mas também não sou um filósofo ou teólogo, mesmo porque se fosse não criticaria, mas sim defenderia o ponto de vista de minha religião.
Antes de me encontrar neste ponto critico e radical sobre a vida, procurei entender primeiro o sentido desta. E foi através da religião que me encontrei de verdade, me aceitei, e aprendi a ser uma pessoa melhor. Foi através da religião que aprendi a respeitar e ser respeitado. Você tem toda a razão ao dizer que não tenho uma religião, porque é a verdade, não tenho uma religião, tenho várias.
Foi freqüentando, conhecendo e absorvendo os pontos positivos de cada religião que freqüentei, que construi meu sentido critico sobre a vida.
Sobre a minha critica das religiões na postagem anterior o que tenho a dizer é que:
- Sobre a Igreja Católica, cresci, fui batizado, fiz a primeira comunhão e a crisma, tudo isso enquanto ainda acreditava ser a igreja justa e honesta com seus fiéis. Mas quando descobri que não era, que na verdade o que a igreja queria era poder e dinheiro, que mesmo conhecendo a realidade deste país e do mundo, com tanta pobreza e doença, critica e proíbe o uso de camisinhas, que vendo o alto incide de crimes bárbaros contra a criança, só nos EUA teve milhares de processos de abuso sexual infantil, que apesar de abominar e chamar de doença a homossexualidade, acho que é o maior grupo concentrado de homossexuais do mundo. E isto você não pode negar, porque está ai pra todo mundo ver.
Ainda assim, consegui tirar algo de bom da igreja católica, a busca pela tolerância e paz, que alguns ainda com caráter e fé respeitam, e seguem a verdadeira doutrina da igreja, o amor ao próximo.
- Quanto à A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos Dias (os Mórmons), sua unidade básica é a família, a moral, e o casamento. Contudo, somente uma Ala da Igreja é que tem aceitado os fiéis assumidamente homossexuais. Mas pensem bem, isso é correto?
O correto é que a sociedade nos aceite como somos, mas para isso não é necessário que mudem seus costumes. Os gays também podem ter uma família, podem se casar, e acima de tudo são honrados.
Agora o que não pode é continuar a mesma coisa, abre-se uma Ala par aceitar os diferentes, mas como um todo, continuamos afastados! Isso sim é falta de respeito.
Nos aceitam em parte, para fazer vista grossa a verdadeira realidade que se impõe na sociedade... a diferença!
Chega a ser hipócrita da parte de algumas religiões dizer que aceita a diferença... é tão absurdo, que outro dia li a capa de uma revista evangélica de uma grande igreja conhecida... e na capa tinha um homem com seus 40 anos, e embaixo da foto entitulado... “EU FUI GAY”... Me poupe né!
Agora, quanto à o que eu ando fazendo de especial, isso não diz respeito à ninguém, uma vez que não tenho obrigação de sair gritando pra todo mundo que eu fiz uma caridade aqui... ajudei alguém ali, dei comida pra uns mendigos acolá!!!
O meu radicalismo quanto à diferença, política e religião não é atoa, tenho meus fundamentos e ideiais, e isso não dá o direito á ninguém de me criticar.
Pelo menos não fico de braços cruzados esperando as coisas acontecerem. Não sou militante de uma vez ao ano... sou o que sou e me assumo todos os dias e luto por igualdade em qualquer lugar que eu estiver.
Quer me criticar de verdade? Seja meu amigo, só assim me conhecerá o bastante pra até bater na minha cara, mas tenha a absoluta razão do que está fazendo ou dizendo!
Cult 28